"EU, JUÍZA" apresenta magistrada dos juizados especiais
A edição desta semana do “EU,JUÍZA”, uma continuação da ação desencadeada pela Diretoria da Mulher Magistrada, apresenta uma integrante da magistratura que atua nos juizados especiais.
Destacando-se pelo trabalho na área pela qual é apaixonada, a juíza é reconhecida pelos próprios colegas por promover eventos que permitem dividir experiências e aprimorar a atuação nos juizados especiais de todo o Estado. Conheça a magistrada.
Sandra Regina da Silva Ribeiro Artioli
Qual a data de seu ingresso na magistratura?
03.09.1992
Está em exercício ou já se aposentou?
Em exercício, como titular da 5a Vara do Juizado Especial de Campo Grande e Diretora do Cijus – Centro Integrado de Justiça.
Como foi sua posse?
A posse foi no plenário do Tribunal de Justiça. Éramos sete colegas, sendo três mulheres. A solenidade foi bonita e emocionante, com a presença de familiares e amigos.
Como foi seu primeiro dia de juíza?
Fomos recebidos pelo Diretor do Foro, Des. Joenildo de Souza Chaves, que nos deu as boas-vindas e orientou sobre a unidade jurisdicional onde iríamos atuar. Na mesma tarde, comecei a trabalhar na 9a Vara Cível da Capital, enfrentando uma pauta de audiências.
Qual foi seu dia mais feliz de magistrada?
Foi o dia da posse, pois o juramento e a assinatura do termo me emocionaram bastante e saí de lá me sentindo magistrada, feliz com a realização de um sonho e já sentindo o peso da responsabilidade.
Qual foi sua ação mais significativa ou a decisão mais marcante da qual se orgulha?
A participação efetiva em todas as atividades que se relacionam com o sistema dos Juizados Especiais, desde que ingressei na magistratura.
O que mais a comoveu na atuação como juíza?
A sentença que proferi em um processo de adoção. Cheguei no fórum e conversando com uma criança que estava aguardando (ela não sabia que eu era juíza), perguntei o que estava fazendo ali e ela me disse que havia ganho uma família do Papai do Céu e da juíza. Fiquei gelada, pois ainda não havia decidido o processo, imagine frustrar toda essa expectativa! Ainda bem que no final deu tudo certo.
Qual seu sonho de magistrada?
Estar sempre atuando para promover o aprimoramento do sistema dos Juizados Especiais, minha grande paixão!
O que gosta de fazer no tempo livre?
Ler e pescar.
Qual seu desafio pessoal e/ou profissional mais relevante?
Tornar-me, a cada dia, uma pessoa um pouquinho melhor.
Cite uma mulher inspiradora, brasileira ou não
Dona Filhinha, um anjo que passou por aqui e de quem tive a honra de ser afilhada.
Cite uma mulher inspiradora que exerce ou exerceu um cargo no Poder Judiciário
Desembargadora Marilza Lúcia Fortes, uma guerreira!
O que diria hoje numa frase a uma mulher que quer ser juíza?
Venha com coragem e amor, pois, como disse Chico Xavier, nós estamos exatamente no lugar onde devemos estar.
Diga uma frase que a define como mulher magistrada
Hoje me vejo mais como uma facilitadora do diálogo entre as partes, uma pacificadora social.