AmamsuLab realiza evento sobre a Justiça 4.0
O Programa Justiça 4.0 trará nova realidade para o Judiciário. A explicação é do juiz federal Valter Shuenquener de Araújo, secretário-geral do CNJ, que participou de um evento on-line promovido pela AMAMSUL, por meio do AmamsuLab, nesta segunda-feira (8) para magistrados sul-mato-grossenses.
A abertura do evento foi responsabilidade do juiz Giuliano Máximo Martins, presidente da AMAMSUL. O Des. Alexandre Bastos, diretor de Gestão Institucional, foi o mediador e a juíza Kelly Gaspar Duarte Neve, diretora de Interior, atuou como debatedora. Segundo o conselheiro, muito elogiado pelos participantes do evento, a inovação tecnológica terá papel central na transformação do trabalho e do cotidiano de magistrados e servidores do Poder Judiciário brasileiro.
“Shuenquener falou sobre modernidade da justiça, mudança de paradigma de justiça, de resposta da justiça ao jurisdicionado, que é justamente aquele que a procura, buscando seu acesso, enfim, uma palestra muito proveitosa, que teve a participação de diversos colegas. Ele conseguiu nos dar ideia de como a justiça deve mudar nos próximos meses e anos, em razão da revolução tecnológica e da necessidade que temos de nos adaptar e evoluir no nosso ramo”, afirmou o presidente da AMAMSUL.
Na verdade, Giuliano lembrou que a proposta é buscar alcançar a duração razoável do processo, conforme prevê a Constituição Federal, a quem recorre à justiça. E não se pode esquecer que o Programa Justiça 4.0 objetiva promover o acesso à justiça, por meio de ações e projetos desenvolvidos para o uso colaborativo de produtos que empregam novas tecnologias e inteligência artificial.
Saiba mais - o Programa Justiça 4.0 é uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Conselho da Justiça Federal (CJF) para promover o acesso à justiça e aperfeiçoar a prestação de serviços do Judiciário por meio da inovação.
Integram a Justiça 4.0 a implantação do Juízo 100% Digital, do Balcão Virtual, a Plataforma Digital do Poder Judiciário, conhecida como PDPJ, por possibilitar a ampliação do grau de automação do processo judicial eletrônico e do uso de inteligência artificial, e Núcleos da Justiça 4.0.
São ainda parte do programa o auxílio aos tribunais no processo de aprimoramento dos registros processuais primários, consolidação, implantação, tutoria, treinamento, higienização e publicização da Base de Dados Processuais do Poder Judiciário (DataJud); a colaboração para a implantação da plataforma Codex, além do aprimoramento e da disseminação da Plataforma Sinapses, que compartilha modelos de inteligência artificial.
Esse não foi o primeiro evento promovido pelo AmamsuLab, que trará aos associados e associadas temas de relevância e interesse atuais.