Esporte tornou-se forma de integração social na AMAMSUL há bastante tempo
Com o intuito de atender os associados e familiares na parte física, mental e social, foi estabelecida como prioridade na atual gestão (biênio 2023/2024) a recuperação das quadras da Amamsul, bem como a manutenção destas e também dos dois campos de futebol já existentes, havendo inclusive aquisição de um trator para a manutenção de excelência dos gramados nos campos.
Ressalte-se que o exercício físico regular melhora a capacidade cognitiva e reduz os níveis de ansiedade e estresse em geral. Na verdade, os exercícios ajudam a melhorar a autoestima, a imagem corporal, a cognição e a função social dos praticantes.
Mesmo com tantos benefícios para quem o pratica, na Amamsul o esporte pode ser ainda um fator de integração social, já que as regras, as habilidades sociais e a superação dos próprios limites trabalhados durante os exercícios são qualidades que fazem parte da personalidade de quem o pratica e isso auxilia na inclusão social com o fortalecimento dos laços e na formação de um indivíduo mais consciente de si.
Para o Diretor de Esportes, Juliano Luiz Pereira, o congraçamento dos magistrados por meio do futebol associativo vai além das linhas do campo. Para ele, a frase ‘Não é só futebol’ tornou-se um lema que ressalta a importância de um esporte que transcende suas próprias fronteiras. No entender de Juliano, o futebol associativo praticado por magistrados desempenha um papel fundamental na união e no congraçamento entre os envolvidos.
“Neste contexto, o campeonato promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) recentemente representa mais um capítulo enriquecedor na história do futebol associativo, que vai além das vantagens físicas e fisiológicas. Embora seja verdade que a prática esportiva ofereça inúmeros benefícios para a saúde física, como o fortalecimento muscular e a melhoria da capacidade cardiorrespiratória, é importante ressaltar que a relevância desse esporte vai muito além disso. O futebol associativo também desempenha um papel fundamental na saúde mental e na integração dos magistrados”, disse ele.
Praticante de esportes desde os tempos de escola, o juiz e ex-presidente da Amamsul (biênio 2021/2022), Giuliano Máximo Martins é outro a destacar os benefícios da atividade como interação social, já que nem sempre tem o intuito de vencer, mas de interagir com os colegas. Giuliano costumava participar dos Jogos Jurídicos na faculdade e é presença constante nos campeonatos de futebol e jogos nacionais da magistratura.
“Falar de esporte é como falar da vida. Pratico esporte há muitos anos e este me ajuda a manter a saúde, contribuindo para a saúde mental, para se ter um mais clareza de raciocínio e até uma produtividade maior. Posso afiançar que dos amigos da magistratura vieram dos esportes, como o futebol e o tênis. O esporte também serve interagir com os colegas em um momento de descontração, de alegria e isso faz bem para nossa vida”, garantiu Giuliano.
Como Diretor de Esportes da atual gestão, Juliano defende que participar de um time de futebol permite que os magistrados estabeleçam laços mais estreitos uns com os outros, fora do ambiente de trabalho: o futebol associativo cria um espaço descontraído e amigável, onde é possível interagir e se relacionar de maneira mais informal.
“Ao compartilhar momentos de vitória e derrota, os magistrados fortalecem os laços profissionais, criando um ambiente de trabalho mais saudável e colaborativo. A prática esportiva em equipe exige colaboração, comunicação e trabalho em grupo, habilidades que também são fundamentais na rotina jurídica”, completou.
Juliano lembrou que o campeonato promovido pela AMB, em maio, com a participação de 12 delegações de diferentes estados, é um exemplo de como o futebol associativo pode promover o congraçamento entre os magistrados de todo o país. Ele citou que durante o torneio, os participantes tiveram a oportunidade de interagir com colegas de diferentes regiões, compartilhando experiências e vivenciando momentos de união e camaradagem. Essa troca de vivências e perspectivas enriquece não apenas o ambiente do futebol, mas também o exercício da magistratura como um todo.
“Nesse contexto, é importante relembrar as palavras de José Saramago: ‘o que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas’. No futebol associativo, os magistrados aprendem a lidar com as vitórias e as derrotas de forma equilibrada, desenvolvendo resiliência, persistência e ética, valores fundamentais para o exercício da magistratura”, concluiu.