Gestão do Conhecimento encerra atividades da Escola Judicial em 2018
A Escola Judicial (Ejud/MS) encerrou as atividades de 2018 com chave de ouro. Na noite desta quinta-feira (6), o Des. Júlio Roberto Siqueira Cardoso, diretor geral da Escola, recepcionou o filósofo e doutor em educação Mario Sergio Cortella, que esteve em Campo Grande para falar a magistrados e servidores sobre “Gestão do Conhecimento: Um desafio necessário”.
Cortella defende a ideia de não sermos prontos, por isso a importância do aprendizado contínuo. O foco, para o filósofo, está em aceitar que não nascemos sabendo, que do nascimento ao final da existência individual, aprendemos e ensinamos.
Para contemplar o número de pessoas inscritas no evento foi necessário utilizar a sede campo da AMAMSUL, que abarcou também a venda de livros e a sessão de autógrafos. Durante quase duas horas, o palestrante destacou a humildade intelectual e generosidade mental.
O Des. Júlio Siqueira não escondeu a enorme satisfação de trazer Mario Sérgio Cortella, depois de uma luta de quatro anos para fazê-lo. “Esse ano só o trouxemos porque em janeiro conseguimos que se comprometesse a vir a MS dar essa aula, esse show que é a gestão do conhecimento. A Ejud disponibiliza o ano todo cursos de qualificação para servidores, para juízes, mas fazemos questão de que a palestra de encerramento anual seja sempre com personalidades. Trouxemos Leandro Karnal, Augusto Cury, e agora o Cortella, que superou as expectativas porque ele é isso: famoso, inteligente e humilde”.
Questionado sobre a iniciativa da Escola Judicial de trazê-lo para MS para falar para uma plateia de servidores e magistrados sobre um tema que não abrange a área jurídica, mas acrescenta na formação e na cultura de quem faz o Poder Judiciário funcionar, Cortella lembrou que todo grupo dentro de uma sociedade tem que elevar a condição de competência, de capacidade, de reflexão.
“A cabeça aberta é sempre algo que favorece as próprias comunidades, portanto, Mato Grosso do Sul fica mais protegido não só em sua capacidade de direitos e deveres, mas também por saber que os que estão nessa atividade cuidam da própria competência em vez de achar que sabem tudo. É importante simular um conhecimento completo, que nenhum de nós tem. Essa é sempre, não só uma atividade honrosa, mas necessária. Demonstra inteligência estratégica e respeito cívico”, respondeu.