Amamsul lança a segunda edição do livro EU, Juíza
Na véspera de a Amamsul completar 45 anos de existência, a juíza Mariel Cavalin dos Santos, presidente da entidade, e a juíza Laísa de Oliveira Ferneda Marcolini, diretora da Mulher Magistrada, lançaram a segunda edição do livro “EU JUÍZA”, uma série de entrevistas que se transformou no livro com o mesmo nome para contar a história de mulheres que orgulham a magistratura sul-mato-grossense por seu trabalho e dedicação em distribuir justiça.
Na verdade, o livro representa um registro histórico, algo nunca feito de forma tão particularizada pela entidade associativa. A proposta do “EU, JUÍZA”, além de registro histórico, é uma forma de homenagear cada mulher magistrada e sua trajetória na justiça de MS. A proposta surgiu no plano de trabalho da diretoria da Mulher Magistrada, criada no biênio 2019/2020, e teve a desembargadora aposentada Maria Isabel de Matos Rocha como primeira ocupante do cargo e idealizadora da ação.
Na gestão 2021/2022, a então ocupante da diretoria, juíza Camila de Melo Mattioli Pereira, convidou as outras juízas e as empossadas no 32º concurso para integrarem o projeto. O resultado de tanto trabalho, dedicação e interação de todos os envolvidos foi apresentado durante um jantar oferecido para associadas esposas dos associados da Amamsul, no espaço gourmet da sede campo da entidade, na Capital. Foram impressos cinco exemplares apenas, em respeito ao meio ambiente, e todos receberão a versão eletrônica do livro.
Das versões em papel, uma foi entregue para a idealizadora da proposta; a segunda será encaminhada ao Departamento de Gestão Documental e Memória do TJMS, para futura exposição no Museu do Judiciário, e uma será encaminhada à AMB para que a história das juízas de MS seja de conhecimento nacional. Por fim, dois exemplares ficarão para consultas na sede administrativa da Amamsul.
Em sua fala, a presidente da associação lembrou como surgiu o Eu, Juíza; destacou que as mulheres estão galgando altos postos e isso deve ser registrado e que não basta realizar novas ações, mas é preciso registrá-las na trajetória do Poder Judiciário de MS.
“São ações simples, mas permitirão contar nossa história e dar amplo conhecimento dos nossos pensamentos, nosso modo de vida, das perspectivas colocadas na história de cada uma e oportunizar ao jurisdicionado nos conhecer. Conhecer a julgadora que, ao mesmo tempo, tem as funções de mãe, esposa, dona de casa e é uma profissional, que tem dedicação, estudo e divide sua vida com as outras funções, além de ser magistrada”, completou Mariel.
Laísa destacou o trabalho brilhante da primeira mulher a dirigir a Associação dos Magistrados de MS em todas as áreas e, em especial, às mulheres, dando voz e vez às associadas. Ela lembrou que, quando estudava para ingressar na magistratura de MS, buscava forças nas ações aqui desenvolvidas, fazendo-a ter certeza de que queria ser parte da magistratura sul-mato-grossense.
“Por isso, é tão importante iniciativas como essa. Ter documentado a história das mulheres que fazem parte dessa magistratura, dessas juízas que desempenham tantas funções, além da judicatura com tanto empenho, nos dá forças para continuar. Elas são exemplo para quem está entrando agora. Olhando para essas histórias, podemos ter a certeza de que é possível. É um projeto muito bonito e tenho muito orgulho em fazer parte dele”, afirmou.
A idealizadora da ação estava emocionada e agradeceu às colegas que a sucederam o carinho e a continuidade com a proposta porque, segunda ela, as mulheres sempre estiveram na invisibilidade e ter esse espaço é extremamente importante. Ela destacou as ações da atual presidente em prol das mulheres da magistratura e lembrou com gratidão das juízas que atenderam o convite de contar um pouco de seus pensamentos e sentimentos na carreira e pessoais.
A juíza Camila Pereira destacou a importante participação das novas juízas substitutas na ação e também parabenizou a presidente pela gestão que está realizando. “Nós, mulheres, devemos nos apoiar. Muitas vezes, a mulher é a primeira a duvidar de outra mulher, por isso, ações assim são importantes”.
Para ler a íntegra da segunda edição do Eu, Juíza acesse aqui